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Preparação das Empresas para as Novas Regulações de ESG

  • Foto do escritor: Guilherme Haygert
    Guilherme Haygert
  • 17 de abr.
  • 3 min de leitura

Introdução 

As novas regulamentações de ESG (Environmental, Social and Governance) estão impulsionando as empresas a se adaptarem rapidamente para garantir conformidade e aproveitar as oportunidades associadas às práticas sustentáveis. Um relatório da Deloitte destaca diversas estratégias que as empresas estão adotando para enfrentar esses desafios. 


Mão segura um ícone com "ESG", siglas para Ambiental, Social e Governança, em fundo azul. Ícones de sustentabilidade cercam o texto.

Adequação Antecipada 

Mais da metade das empresas participantes da pesquisa pretende se adequar às novas regulamentações de ESG antes do prazo obrigatório de 2026. Para as empresas de capital aberto, esse percentual sobe para 68%. Essa antecipação demonstra um compromisso proativo com as práticas ESG, preparando as empresas para um futuro mais sustentável. 


Criação de Comitês ESG 

Cerca de 57% das empresas já possuem comitês administrativos dedicados às iniciativas ESG. Esses comitês são fundamentais para identificar estratégias, criar valor na cultura organizacional relacionada ao ESG e monitorar metas e métricas estabelecidas. A presença desses comitês reforça a importância de uma governança estruturada em torno das práticas sustentáveis. 


Desenvolvimento de Políticas e Controles 

As empresas estão desenvolvendo políticas e mecanismos de controle para garantir a conformidade com as novas regulamentações. Isso inclui a criação de métricas relacionadas a ESG, comunicação baseada em evidências e avaliação de temas materiais. Tais medidas são essenciais para assegurar que as práticas ESG sejam integradas e eficazes. 


Capacitação e Contratação de Especialistas 

Embora menos de 30% das organizações contem com especialistas em ESG na equipe de RI, 22% das empresas que ainda não têm esses profissionais pretendem contratá-los em 2024 ou nos próximos anos. Esses especialistas são cruciais para apoiar a compreensão e implementação das práticas ESG, garantindo que as empresas estejam bem equipadas para enfrentar os desafios regulatórios. 


Utilização de Frameworks ESG 

Atualmente, 70% das empresas adotam algum tipo de framework para elaborar seus relatórios ESG, sendo os mais utilizados o GRI (Global Reporting Initiative) e o IFRS (International Financial Reporting Standards). Esses frameworks ajudam a padronizar os relatórios de sustentabilidade, promovendo transparência e comparabilidade. 


Monitoramento de Indicadores ESG 

As empresas estão aprimorando o monitoramento de indicadores ESG, focando em aspectos como consumo de energia, volume de resíduos reciclados, consumo de água, saúde e segurança no trabalho, e privacidade de dados. O monitoramento eficaz desses indicadores é vital para avaliar o impacto das práticas ESG. 


Integração de Relatórios ESG e Financeiros 

Um dos principais desafios apontados é a integração dos relatórios de sustentabilidade e ESG com os financeiros. As empresas estão trabalhando para determinar metas e métricas relevantes e materiais, o que é fundamental para uma visão holística do desempenho corporativo. 


Investimento em Tecnologia 

A adoção de novas tecnologias, como a inteligência artificial, está sendo considerada para melhorar a eficiência e a precisão na coleta e análise de dados ESG. Cerca de 35% das empresas planejam adotar IA/GenAI no próximo ano, destacando o papel da tecnologia na transformação das práticas ESG.

 

Conclusão 

Essas ações demonstram o compromisso das empresas em se preparar para as novas regulamentações de ESG. Ao investir em governança, tecnologia e capacitação, as empresas não apenas garantem a conformidade, mas também se posicionam para aproveitar as oportunidades associadas às práticas sustentáveis. 



Créditos 

As informações e dados apresentados neste artigo são oriundos de um relatório da Deloitte, que oferece perspectivas sobre a preparação das empresas para as novas regulamentações de ESG. 

  • Deloitte (2024). O protagonismo estratégico do RI: como a comunicação, as novas regulações de ESG e a inteligência artificial podem influenciar o valor das empresas. 

 
 
 

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