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O ESG como uma Revolução no Paradigma de Negócios

  • Foto do escritor: Guilherme Haygert
    Guilherme Haygert
  • 27 de nov.
  • 2 min de leitura

Introdução

A ciência evolui por meio de revoluções, cada uma marcando o abandono de uma estrutura teórica em favor de outra. Este conceito, proposto por Thomas S. Kuhn em seu livro "A Estrutura das Revoluções Científicas" (1962), destaca o caráter revolucionário do progresso científico. De maneira análoga, o mundo dos negócios está experimentando uma revolução com a ascensão do ESG (Environmental, Social and Governance), que está transformando a forma como as organizações são geridas.

Globo terrestre coberto de musgo no centro de vegetação verde luxuriante. Cores vibrantes, cenário natural e atmosfera serena.

O Paradigma Atual e a Emergência do ESG

O paradigma que reinava era da administração de negócios que priorizava os interesses dos acionistas e investidores, relegando as questões ambientais e sociais a um segundo plano. No entanto, com a crescente conscientização sobre a importância do ESG, está ocorrendo uma crise/revolução desse paradigma até então vigente. O ESG está se tornando um critério importante para a avaliação de investimentos por parte de fundos do mundo todo e foi tema central no Forum Econômico Mundial de 2020, sob a denominação de "Stakeholder Capitalism".

A Mudança de Paradigma

A incorporação de temas ESG nos negócios representa uma mudança de paradigma na forma de gerir organizações. Os conselhos de administração já estão considerando os grandes temas que preocupam a humanidade em seu modo de fazer negócios, indo além do simples cumprimento da legislação. Esta mudança é revolucionária, pois altera a forma de administrar negócios, passando a incluir questões ambientais e sociais como parte integral do repertório de conhecimento dos administradores e gestores.

Conclusão

O ESG é mais do que uma tendência; é uma revolução no paradigma de negócios. Está transformando a forma como as organizações são geridas, priorizando não apenas os interesses dos acionistas e investidores, mas também as questões ambientais e sociais. Esta mudança de paradigma é importante para o futuro das organizações e para a sustentabilidade do planeta.

Referências:

  • KUHN, T. S. "A Estrutura das Revoluções Científicas". University of Chicago Press, Chicago, 1962.

  • CHALMERS, A. F. "O que é ciência afinal?". Editora Brasiliense, São Paulo, 1993.

 
 
 

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