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As Novas Regulações de ESG: Desafios e Oportunidades para as Empresas

  • Foto do escritor: Guilherme Haygert
    Guilherme Haygert
  • 12 de jun.
  • 2 min de leitura

Introdução

As novas regulamentações de ESG (Environmental, Social and Governance) estão trazendo mudanças significativas para as empresas brasileiras. A partir de 2026, todas as empresas com registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) devem alinhar seus relatórios de sustentabilidade aos padrões globais exigidos pelo International Sustainability Standards Board (ISSB). Este texto explora os principais impactos dessas regulamentações e como as empresas podem se preparar para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades associadas às práticas ESG.

Mãos discutindo sobre um tablet em uma mesa com plantas e papéis. Lupa e óculos ao fundo. Ambiente de escritório técnico.

Padronização e Conformidade

A padronização é importante para que as organizações sigam em direção à conformidade nas pautas ESG e de sustentabilidade. A adoção dos padrões do ISSB permitirá uma maior comparabilidade e transparência nos relatórios de sustentabilidade, facilitando a análise de investidores e stakeholders.

Adaptação Antecipada

Embora a adaptação aos novos modelos de divulgação se torne obrigatória apenas em 2026, mais da metade das empresas participantes da pesquisa pretende se adequar às mudanças antecipadamente. Isso demonstra a conscientização das empresas sobre a importância de se preparar para as novas regulamentações.

Desafios

A transição para as novas regulamentações apresenta desafios como custos associados, identificação das métricas relevantes e como conectar os relatórios de sustentabilidade e ESG aos financeiros. Além disso, a falta de padronização de dados e a dificuldade de mensurar impactos financeiros são obstáculos que as empresas precisam superar.

Governança Corporativa

As empresas estão direcionando esforços para criar uma estrutura de governança corporativa robusta que assegure transparência, confiabilidade e ética na comunicação com stakeholders. A presença de comitês ESG é importante para identificar estratégias, criar valor sobre a cultura organizacional referente ao tema ESG e monitorar metas e métricas estabelecidas.

Benefícios

As novas regulamentações proporcionam maior clareza e comparabilidade entre relatórios, desenvolvimento de políticas de controle e mitigação de riscos como greenwashing, e atração de investimentos sustentáveis. Além disso, a presença de especialistas em ESG na equipe de RI (Relações com Investidores) é fundamental para apoiar na compreensão e implementação das práticas ESG.

Conclusão

As novas regulamentações de ESG trazem desafios e oportunidades para as empresas brasileiras. É importante que as empresas se preparem para enfrentar esses desafios, investindo em governança, tecnologia e capacitação para garantir a conformidade e aproveitar as oportunidades associadas às práticas ESG.

Referências

  • Deloitte: "Pesquisa sobre ESG e Sustentabilidade" (2024).

  • CVM: "Resoluções CVM 217, 218 e 219" (2024).

  • ISSB: "Padrões Globais de Sustentabilidade" (2023).

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